RAPANUI: A MISTERIOSA ESCRITA DA ILHA DA PÁSCOA
Moais, as colossais estátuas de pedra da ilha da Páscoa. Sua origem, modo de confecção e destinação são um enigma para os estudiosos. DIREITA: Rongo-rongo, sistema de escrita dos nativos, ainda indecifrado, pode guardar a explicação para o mistério dos Moais. A Ilha da Páscoa é conhecida pelas estátuas Moai, gigantescas cabeças de pedra que ninguém sabe que povo esculpiu ou com que propósito foram feitas. Entretanto, este não é o único mistério da ilha. O Rongorongo, linguagem escrita local, também intriga os estudiosos. O sistema escrito parece ter surgido subitamente, em época recente, nos anos de 1700. Em dois séculos, o Rapanui, como é chamado pela população, caiu na obscuridade. O Rongorongo é uma escrita pictográfica, registrada em entalhalhes feitos em tabuletas de madeira e em outros artefatos da ilha. O sistema não é conhecido nas ilhas vizinhas. A explicação corrente é que o Rongorongo foi criado pelos nativos como imitação do sistema que espanhóis ali introduziram no século XVIII, em 1770. Entretanto, apesar desta alegada origem recente, nenhum arqueólogo ou lingüísta conseguiu decifrar os documentos Rapanui. Quando os primeiros europeus chegaram à ilha da Páscoa, o lugar era um ecossistema praticamente isolado que estava sofrendo os efeitos do desgaste dos recursos naturais, desflorestamento e superpopulação. Nos anos seguintes esta população foi devastada por doenças européias e pelo comércio de escravos. Em 1877, havia pouco mais de 100 habitantes na ilha. [De acordo com o senso de 2002, a Ilha da Páscoa possuia, naquele ano, pouco mais de 3 mil e 700 habitantes]. Neste processo, o Rongorongo quase desapareceu. Os colonizadores decidiram que a escrita fazia parte do paganismo popular e devia ser banida junto com outras tradições "heréticas". Os missionários obrigaram os nativos a destruir a tábuas de Rapanui. Em 1864, o padre Joseph Eyraud tornou-se o primeiro não-ilhéu a registrar o Rongorongo. Ele escreveu antes do último declínio da sociedade da ilha: "Em todas as casas pode-se encontrar tabuletas de madeira e outros objetos com a escrita hieroglífica." Eyraud não pôde encontrar ninguém que pudesse traduzir os textos; o povo tinha medo de tratar do assunto por causa das proibições dos missionários. Em 1886, William Thompson, do navio americano USS Mohican, em viagem na ilha, coletando objetos para oNational Museum, de Washington, se interessou pela escrita dos nativos. Ele obteve duas raras tabuletas e conseguiu que um ilhéu traduzisse o texto. A transcrição obtida é um dos poucos documentos que podem servir de parâmetro para decifrar o Rongorongo. As semelhanças entre os signos rongo-rongo, da ilha da Páscoa e a antiga escrita hindu foram observadas por Wilhelm de Hevesy, em 1932. DIREITA: A Ilha de Páscoa é uma ilha oceânica que pertence ao Chile, famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como moais. Faz parte da V Região de Valparaíso. Em rapanui, o idioma local, é denominada Rapa Nui (ilha grande), Te pito o te henúa (umbigo do mundo) e Mata ki te rangi (olhos fixados no céu) WIKIPEDIA-PT - 2006. Em toda ilha existem cerca 887 estátuas monolíticas (feitas de um só bloco de pedra). Maior estátua construída na ilha tem 10 metros e 90 toneladas. Existem três tipos de estátuas gigantes: -As primeiras estátuas estão situadas nas praias à borda do mar. Seu número é de mais ou menos 200 à 260 e algumas estão à uma distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão onde foram modeladas. -O segundo grupo é o das eregidas ao pé do "Rano Raraku". São estátuas terminadas, porém diferentes das outras, pois seus corpos estão cobertos por símbolos. As órbitas dos olhos não estão desenhadas e precisam de um chapéu ou "punkao". No entanto estas são mais enigmáticas que as anteriores. -O terceiro grupo há anos a mais conhecida de todas elas "tukuturi", que possui a particularidade de ter pernas, foi comparada as estátuas da arte pré-incaica criando sérias dúvidas sobre a tese comum da origem dessas populações. A ilha porém foi abandonada por alguma razão... Os obreiros abandonaram suas ferramentas e oficinas. Como se suas causas desta paralização tivessem sido provocadas por uma catástrofe de caráter natural, como maremoto, por alguma invasão ou epidemia. [IN ENIGMAS DA HUMANIDADE] Os estudos continuaram nas décadas seguintes. Em 1932, Wilhelm de Hevesy tentou encontrar uma conexão entre o Rongorongo e a escrita hindu. Ele havia encontrado correlação entre as duas escritas em 40 exemplos de símbolos mas suas conclusões não foram adiante. Em 1950, Thomas Barthel foi o primeiro lingüísta contemporâneo a se interessar pelo Rongorongo. Barthel estabeleceu que o sistema era composto de 120 elementos básicos que, combinados, formavam mil e quinhentos diferentes signos que representam objetos e idéias. A tradução é extremamente difícil porque, um único símbolo pode representar uma frase inteira. Uma grande conquista de Barthel foi identificar um artefato conhecido como Mamri como um calendário lunar. As pesquisas mais recentes têm sido conduzidas pelo lingüísta Steven Fisher. Entre os muitos exemplares da escrita estudados por ele destaca-se uma peça que pertenceu a um chefe nativo da ilha. O objeto é coberto de pictografias. Estudando essas figuras, Fisher descobriu que as unidades de significação do Rongorongo são tríades, compostas de três signos. Um dos textos logo mostrou ser um canto religioso e o estudo de outros levou o lingüísta à concluir que todos os textos da Páscoa são relacionados a mitos da criação. A escrita Rongorongo continua instigando os pesquisadores. Hoje, apenas 25 tabuletas e objetos sobreviveram à devastação do tempo. Antropólogos e arqueólogos têm esperança de conseguir traduzir os pictogramas que podem revelar o mistério dos Moais, as estátuas colossais da ilha. Há quem acredite que os Moais foramk erigidos pelosúltikmos remanescentes do continente perdido da Lemúria que, de acordo com a tradição ocultista, abrigou a terceira humanidade ou Terceira Raça Humana, quando os homens eram "gigantes" semelhantes às estátuas. No mapa, em laranja, as terras do continente Lemuriano. Boa parte da África, sul da europa e da Ásia, América do Sul e do Norte, não existiam. A ilha da Páscoa está lá, no oceano Pacífico na região que hoje é do Chile. A ILHA DA PÁSCOA NA TEOSOFIA relação com lemurianos e atlantes A ilha da Páscoa é uma pequena parte de um antigo continente hoje submerso: as terras da Lemúria. Isso significa que aquelas terras pertenceram à Lemúria. A Lemúria submergiu mas voltou a emergir, não uma mas várias vezes. A Ilha da Páscoa, um dos pontos mais altos do continente lemuriano, está entre os primeiros lugares a "sair das águas" quando há alterações, para baixo, do nível dos oceanos. As etnias que habitaram a ilha foram representantes dos Atlantes, Quarta Raça. "A ilha da Páscoa é remanescente da Lemúria... Pertence [geologicamente] ao início da civilização da Terceira Raça [enquanto as estátuas pertencem - antropologicamente e historicamente, aos Atlantes, Quarta Raça]." Em meio às revoluções da crosta terrestre, massas de terra, muitas vezes desaparecem no mar para ressurgir, em outra era. A ilha da Páscoa "...emergiu intacta com seu vulcão e suas estátuas..." Em The Countries of the World, Robert Brown escreve: "Teapi, Rapa-nui ou Ilha da Páscoa é um ponto isolado a quase duas mil milhas da costa sul-americana... Tem cerca de doze milhas de comprimento por quatro de largura... e no seu centro vê-se uma cratera extinta que tem 1.050 pés de altura. A ilha está coberta de crateras há tanto tempo extintas que não há tradição alguma quanto a época de sua atividade." Para os teósofos, as estátuas da ilha representam homens reais, pertencentes a uma raça extinta de porte notavelmente mais avantajado que os homens atuais. Eram gigantes aqueles que esculpiram as estátuas chamadas Moais. As relíquias da ilha da Páscoa são as mais assombrosas e eloqüentes memórias dos gigantes primitivos. São elas tão imponentes quanto misteriosas; e basta examinar as cabeças das colossais estátuas... para que se reconheçam as características e o aspecto atribuídos aos gigantes da Quarta Raça. parecem todas feitas segundo o mesmo molde, posto que diferentes as fisionomias - e dão a impressão de um tipo claramente sensual, como o dos Atlantes (os Daityas e Atlanteanos) nos livros esotéricos dos hindus. [BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol III. Antropogênese - São Paulo: Pensamento, 2001 p 241/242] As estátuas de Ronororaka são quatro: três profundamente enterradas no solo e uma descansando sobre as espáduas como um homem adormecido. Seus tipos diferem entre si, embora todas tenham a cabeça comprida sendo evidente que representam retratos, pois os narizes, as bocas e os queixos variam muito de forma. A cobertura da cabeça - uma espécie de gorro chato, com uma peça adicional para proteger a nuca - prova que os originais não eram selvagens da Idade da Pedra. ESQUERDA: A costa do Chile, tal como é hoje, e a ilha da Páscoa, no Pacífico Sul. DIREITA: Moai submerso no litoral da ilha da Páscoa. O mergulho para observar as estátuas é atração turística. Num domingo de Páscoa, no quinto dia do mês de abril de 1722, o capitão holandês Jacob Hoggeveen, aportou na ilha. Era o primeiro rosto desconhecido já visto pelos 6.000 habitantes da ilha viam. Algumas décadas depois a população era de apenas 111 sobreviventes... O único povoado da ilha, Hanga Roa, é uma simpática vila cheia de flores, cachorros, cavalos, seus donos e alguns turistas... IN BRASIL MERGULHO Os Lemurianos construíram cidades colossais. Usavam mármore e lava. "Talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e à sua semelhança e as adoravam (BLAVATSKY, 2001 - 334/335). Liderados "reis divinos", cultivaram artes, ciências, conheceram a astronomia, a arquitetura, as matemáticas. Foram os lemurianos dasexta sub-raça que viveram essa civilização. "Uma dessas grandes cidades, de estrutura primitiva, foi toda construída de lava a umas trinta milhas do sítio em que agora a Ilha da Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas são obra das últimas sub-raças lemurianas" (IDEM). |
AS SETE RAÇAS HUMANAS A antropogênese teosófica, toda ela fundamentada em antigas escrituras hindus e tibetanas, postula que a espécie humana surgiu, na Terra, em simultâneo ao surgimento do próprio planeta. A espécie, humana, é essencialmente a mesma porém, as Raças, diferem entre si em sua constituição bioquímica sempre em correspondência com seu desenvolvimento espiritual. As Raças são sete. A Raça atual é a Quinta Raça Humana. Os indivíduos da Primeira Raça, se ainda existissem, teriam a idade da Terra e tal como a Terra em seus primórdios, seus corpos seriam massas gasosa de forma circular oscilante. A Segunda Raça, um pouco mais densa, ainda assim seria etérea; são chamados de "Raça Hiperbórea" e habitaram a região polar norte. A Terceira Raça, começou sua jornada ontológica também em corpos de matéria sutil; foram chamados de "os sem-ossos" e eram assexuados. A evolução da Terceira Raça produziu, já nas últimas gerações, seres dotados de esqueleto ósseo, dimensões agigantadas - em relação ao sapiens atual, e foram, inicialmente bissexuais passando a ser heterossexuais, divididos em machos e fêmeas, no fim do período. Esses foram os LEMURIANOS, que viveram nas cidades de lava, habitaram um continente vasto que ocupava o atual oceano Pacífico e também áreas do Atlântico. Esse continente submergiu com o fim da civilização da Lemúria, ocasionado por convulções geológicas como terremotos e erupções vulcânicas. A Quarta Raça é a dos Atlantes, assim chamados em virtude da lenda que fala de uma brilhante civilização localizada onde, hoje, é o oceano Atlântico, ou seja, entre Europa/África e as Américas. A Quinta Raça é a atual, cujo surgimento arqueologia e a antropologia datam em cerca de um milhão de anos. A Sexta e a Sétima Raças são seres humanos que ainda estão por vir e que tendem a ser mais evoluídos que seus predecessores em todos os aspectos da existência de um indivíduo realmente inteligente. |
"Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita reza que, há várias centenas de mil anos, havia no oceano Pacífico um imenso continente que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagáscar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. ... Uma crença religiosa, comum à Malaca e à Polinésia, ou seja, dos dois pontos extremos do mundod a Oceania, afirma que todas essas ilhas formaram em outros tempos dois países [terras atlânticas e terras polinésias] imensos... o oceano... tragou os dois continentes... só os picos das montanhas e as mesetas mais elevadas escaparam da inundação... No que respeita ao continente polinésio, que desapareceu na época dos grandes cataclismos geológicos, sua existência se funda em provas tais que, dentro da lógica, não podem ser postas em dúvida. Os três pontos mas altos desse continente as Ilhas Sandwich, a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa estão separados entre si por uma distância de mil e quinhentas a mil e oitocentas léguas, e os grupos das ilhas intermediárias, Viti (Fidji), Samoa, Tonga, Fortuna, Ouvea, as Marquesas, Taiti, Pumuta, as ilhas Gambier, distam daqueles pontos extremos de setecentas ou oitocentas a mil léguas. Todos os navegantes são unânimes em dizer que os grupos extremos e os grupos centrais não podiam comunicar-se entre si em virtude de sua posição geográfica e dos insuficientes meios de que dispunham. É fisicamente impossível transpor semelhantes distâncias numa piroga... sem uma bússola, e viajas durante meses sem provisões. Por outra parte, os aborígenes das Ilhas Sandwich, de Viti, da Nova Zelândia, dos grupos centrais de Samoa, de Taiti etc., jamais haviam se conhecido e nunca tinham ouvido falar uns dos outros, antes de chegarem os europeus. No entanto, cada um desses povos afirmava que a sua ilha outrora fazia parte de uma imensa superfície de terras que se estendia para o ocidente em direção à Ásia. Confrontando indivíduos de todos esses povos, viu-se que falavam a mesma língua, tinham os mesmos usos e costumes e adotavam a mesma crença religiosa. E à pergunta: Onde está o berço da vossa raça? - limitavam-se, em resposta, a estender a mão na direção do sol poente". L'Historie das Vierges: les Peuples et les Continents Disparus - de Louis Jacolliot CITADO por BLAVATSKY em Antropogênese - p 240/241. |